segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Poder e Amor


O amor é a força mais difícil de ser notada por muitos e também a mais poderosa que há no mundo. Foi isso o que eu sempre quis: transformar as coisas pelo poder do amor.
Creio que a não-violência é infinitamente superior à violência, e que o perdão é bem mais “macho” do que o castigo.
A não-violência não quer dizer renúncia ou covardia a qualquer forma de luta contra o mal. Ao contrário. A não-violência, ao menos como eu a entendo, é uma luta ainda mais ativa e real do que a própria lei do “dente por dente, olho por olho”. Aquele que não é capaz de governar a si mesmo não será capaz de governar os outros. Texto de Mohandas Karamchand Gandhi, mais conhecido popularmente por Mahatma Gandhi (“Mahatma”, do sânscrito “A Grande Alma” – nascido em 2 de Outubro de 1869 em Nova Déli, faleceu em 30 de Janeiro de 1948. Foi um dos idealizadores e fundadores do moderno estado indiano e um influente defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução).
A ética autoritária nega a capacidade do indivíduo para saber o que é bom ou mal; quem determina as normas é sempre uma autoridade superior. Cria-se um sistema baseado na submissão e na obediência sem diálogo. O que é bom ou ruim é estabelecido em função da força de dominação da autoridade autoritária e na sensação de fraqueza e submissão dos subordinados.
A ética humanista, em oposição ao sistema autoritário, adota o seguinte princípio: somente o próprio indivíduo pode determinar, segundo a sua consciência moral, o que deve ou não fazer. Seu lema é simples: o bem é aquilo que nos leva a felicidade e o mal é o que nos afasta dela, sendo nocivo para mim e para a sociedade.O amor não é uma força superior que desce sobre cada um, nem um dever que nos é imposto. O amor é um fenômeno que brota espontaneamente onde se reúnem pessoas dispostas a trabalharem juntas e a viverem sob o comando de regras estabelecidas por todos. O amor é o poder pelo qual o ser humano se relaciona com o mundo e com os outros e os faz ser verdadeiramente humano. Texto de Erich Fromm - (psicanalista alemão nascido em 23 de março de 1900 e falecido em 18 de março de 1980).